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A arte de confeccionar objetos e da ourivesaria artesanal para uso corporal tem inicio nos primórdios da civilização humana, mas seu uso  não tinha nenhuma relação com enfeite ou simples adereço e também não podia ser executado nem usado aleatoriamente.
Partindo  do principio que a força e o poder de ataque e defesa dos animais residia nas garras e nos dentes e a capacidade de voar e enxergar do alto estava associada às penas das aves; acreditava-se que ao possuir determinada parte de um animal ou ave o atributo da mesma era transferido ao usuário, mas não era só pegar e usar,  a parte em questão tinha que ser  previamente preparada por uma pessoa com habilidades  especiais e sob a orientação da pessoa que era considerada a máxima autoridade espiritual do grupo  e depois era entregue como objeto de poder ou proteção numa cerimônia de consagração.
Estes homens que tinham o poder de consagrar tais objetos eram conhecidos com pajé, curandeiro ou xama.
Os discípulos ou aprendizes  que receberiam treinamento e capacidade para preparar esses objetos eram escolhidos  pela autoridade espiritual por suas habilidades manuais, sua integridade e principalmente seu grau de sigilo.
Aproximadamente á 6.500 na época conhecida como a era do cobre o homem aprendeu a derreter o metal em moldes  de pedra ou barro e martelando obtinha laminas finas com as que envolvia os objetos de maneira que pudessem ser usados junto ao corpo de forma mais confortável e segura  passando a serem  chamados de amuletos ou talismãs e as pessoas com  o conhecimento e capacidade de executar  esses objetos ficaram conhecidos e rotulados como artífices, definições que perduram até a idade do bronze.

Na idade do bronze estes artífices a través                   da observação  dos ciclos  favoráveis para o plantio e colheita foram obtendo  noções                         de astrologia, medicina, química e evoluindo na arte da metalurgia passaram a ser  chamados  e conhecidos como alquimistas.


Os alquimistas buscavam a fórmula da TRANS-FORMA-AÇÃO do elemento comum em um metal nobre capas de brilhar até na mais completa escuridão, nas suas inúmeras experiências baseadas na observação extrema da natureza e a influência dos quatro elementos  (terra, água, ar e fogo) buscavam obter a través das misturas, com paciente aquecimento, com fricção, e pressão  procuravam obter a fórmula da pedra filosofal ou elixir da eterna juventude.
Toda a magia e mistério que cercava esses estranhos homens com as habilidades e conhecimento incomuns na arte de trabalhar com metais e pedras passando seus conhecimentos e suas fórmulas somente de mestre para discípulos chega até a idade média, época da inquisição onde acaba perdendo  sua essência e significado, os artífices  foram obrigados a desviar a atenção sobre a finalidade de suas atividades tendo que  limitar sua arte a confecção de adornos ou enfeites de vestuário e seu uso acaba ficando restrito a o uso aos grandes mandatários como símbolos de poder econômico, luxo ou status
Qualquer conotação  de poder espiritual, catalisadora de cura ou mágica era um passaporte seguro para a forca ou a fogueira sem qualquer possibilidade de explicação ou direito de defesa.  .

Com o cultivo da paciência, persistência, tolerância o APRENDIZ  permite que o metal duro e frio o modele, ele já não solda, ele se torna o fogo da chama que une os metais, as ferramentas se tornam uma extensão de seu corpo  e suas mãos adquirem a pressão e a suavidade natural para dar forma a cada minúsculo detalhe de suas peças, a partir desse momento  a trans-forma  -ação acontece, ele se se tornou um ser paciente, tolerante, persistente e suficientemente maleável para ser considerado uma joia de pessoa ou uma pessoa joia, fazendo surgir das suas mãos parte de sua essência e suas peças adquirem um brilho único que reflete muito além do polimento e sem dúvida alguma o mais belo brilho se reflete nos olhos de quem recebe a peça. 

A arte de confeccionar objetos para uso corporal tem inicio nos primórdios da civilização humana, mas seu uso  não tinha nenhuma relação com enfeite ou simples adereço e também não podia ser executado nem usado aleatoriamente.
Partindo  do principio que a força e o poder de ataque e defesa dos animais residia nas garras e nos dentes e a capacidade de voar e enxergar do alto estava associada às penas das aves; acreditava-se que ao possuir determinada parte de um animal ou ave o atributo da mesma era transferido ao usuário, mas não era só pegar e usar,  a parte em questão tinha que ser  previamente preparada por uma pessoa com habilidades  especiais e sob a orientação da pessoa que era considerada a máxima autoridade espiritual do grupo  e depois era entregue como objeto de poder ou proteção numa cerimônia de consagração.
Estes homens que tinham o poder de consagrar tais objetos eram conhecidos com pajé, curandeiro ou xama.
 Os discípulos ou aprendizes  que receberiam treinamento e capacidade para preparar esses objetos eram escolhidos  pela autoridade espiritual por suas habilidades manuais, sua integridade e principalmente seu grau de sigilo.
Aproximadamente á 6.500 na época conhecida como a era do cobre o homem aprendeu a derreter o metal em moldes  de pedra ou barro e martelando obtinha laminas finas com as que envolvia os objetos de maneira que pudessem ser usados junto ao corpo de forma mais confortável e segura  passando a serem  chamados de amuletos ou talismãs e as pessoas com  o conhecimento e capacidade de executar  esses objetos ficaram conhecidos e rotulados como artífices, definições que perduram até a idade do bronze.

Na idade do bronze estes artífices a través                   da observação  dos ciclos  favoráveis para o plantio e colheita foram obtendo  noções                         de astrologia, medicina, química e evoluindo na arte da metalurgia passaram a ser  chamados  e conhecidos como alquimistas.


Os alquimistas buscavam a fórmula da TRANS-FORMA-AÇÃO do elemento comum em um metal nobre capas de brilhar até na mais completa escuridão, nas suas inúmeras experiências baseadas na observação extrema da natureza e a influência dos quatro elementos  (terra, água, ar e fogo) buscavam obter a través das misturas, com paciente aquecimento, com fricção, e pressão  procuravam obter a fórmula da pedra filosofal ou elixir da eterna juventude.
Toda a magia e mistério que cercava esses estranhos homens com as habilidades e conhecimento incomuns na arte de trabalhar com metais e pedras passando seus conhecimentos e suas fórmulas somente de mestre para discípulos chega até a idade média, época da inquisição onde acaba perdendo  sua essência e significado, os artífices  foram obrigados a desviar a atenção sobre a finalidade de suas atividades tendo que  limitar sua arte a confecção de adornos ou enfeites de vestuário e seu uso acaba ficando restrito a o uso aos grandes mandatários como símbolos de poder econômico, luxo ou status
Qualquer conotação  de poder espiritual, catalisadora de cura ou mágica era um passaporte seguro para a forca ou a fogueira sem qualquer possibilidade de explicação ou direito de defesa.  .

Com o cultivo da paciência, persistência, tolerância o APRENDIZ  permite que o metal duro e frio o modele, ele já não solda, ele se torna o fogo da chama que une os metais, as ferramentas se tornam uma extensão de seu corpo  e suas mãos adquirem a pressão e a suavidade natural para dar forma a cada minúsculo detalhe de suas peças, a partir desse momento  a trans-forma  -ação acontece, ele se se tornou um ser paciente, tolerante, persistente e suficientemente maleável para ser considerado uma joia de pessoa ou uma pessoa joia, fazendo surgir das suas mãos parte de sua essência e suas peças adquirem um brilho único que reflete muito além do polimento e sem dúvida alguma o mais belo brilho se reflete nos olhos de quem recebe a peça. 

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